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Entrevista | Clésio Salvaro fala sobre Moisés, diz respeitar lideranças do PT de SC e defende Bolsonaro

Divulgação

Liderança tucana com expressiva representatividade em Santa Catarina, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Marcos Schettini e fez uma leitura atual da política catarinense. Afirmando que o ensaio eleitoral ao lado de João Rodrigues “era consistente, mas não prosperou”, o prefeito da maior cidade do Sul do Estado analisa que da mesma forma outros projetos à majoritária também não prosperarão.

Fora das disputas deste ano para priorizar os cidadãos de Criciúma, Clésio Salvaro ainda falou sobre seu apoio a Moisés durante o processo de impeachment e lembrou que uma coligação do PSDB com o atual governador precisa ser discutida dentro do ninho, juntamente com os catarinenses.

Ainda, embora discorde dos projetos petistas, disse respeitar nomes do PT de SC, mas expressa que Lula representa o passado e faz defesa do governo de Jair Bolsonaro. Confira:


Marcos Schettini: Onde foi que aquele ensaio eleitoral feito por João Rodrigues não deu certo?

Clésio Salvaro: Na linha do tempo: é preciso ter muita responsabilidade (e essa nós avaliamos) com os projetos que a gente tem com as nossas cidades e com os cidadãos que nelas vivem. Mas, seria uma honra poder colocar o meu nome à disposição para uma avaliação dos catarinenses, ao lado dos meus amigos João Rodrigues e Luciano Hang.


Schettini: Por que tanto barulho para absolutamente nada?

Salvaro: Não houve barulho, Marcos. Nada de barulho! Foi algo consistente e que não prosperou, semelhante a muitos ensaios que estão sendo feitos agora e que também não vão prosperar.


Schettini: Como tudo passou pelo seu “sim” ou “não”, quer dizer que o senhor poderia ser o nome na cabeça de chapa?

Salvaro: Não passou pelo meu “sim” ou pelo meu “não”. Foi muito além... Foram dias de muitas conversas com o Luciano e com o João.


Schettini: O senhor foi um dos prefeitos, ao lado de Orvino Coelho de Ávila e João Rodrigues, que gritou contra o impeachment. Podem apoiar Moisés em 2022?

Salvaro: Eu sou um defensor da democracia e do respeito ao voto do eleitor, na urna. O voto é a essência da democracia. Ele é o soberano. Por isso, fui um grande defensor para que o governador continuasse governando Santa Catarina até o dia 31 de dezembro de 2022. Já em relação ao apoio para as eleições que se aproximam, há uma série de circunstâncias que precisamos levar em consideração. Primeiro, ouvir as lideranças tucanas. E o mais importante: ouvir as pessoas, os cidadãos catarinenses.


Schettini: Onde o PSDB entra no debate eleitoral de 2022? Sem citar o PT.

Salvaro: Os partidos são feitos de pessoas. Nós, do PSDB, estamos abertos para dialogar com todos os partidos. É claro que, por uma questão ideológica e, também, histórica, sempre estivemos em palanques opostos do PT. Nós pensamos o Brasil, os Estados e os municípios de formas diferentes. Mas, tenho um enorme respeito por muitas lideranças petistas de Santa Catarina.

Schettini: Dos nomes a governador que ventilam, qual sua leitura para outubro?

Salvaro: Todos estão preparados. Quem coloca o nome à disposição para governar Santa Catarina, é porque está preparado. Mas, certamente, outros nomes vão surgir.


Schettini: Defina Jair Bolsonaro e Lula da Silva.

Salvaro: Um representa o passado e o outro está conduzindo a nação, governando o Brasil. Eu me identifico mais com o governante atual.

Schettini: Por que Eduardo Leite é um novo modelo golpista no PSDB?

Salvaro: Eu não vejo isso do Eduardo Leite. Ele disputou as prévias do partido e perdeu. Mas, de qualquer forma, o nome dele continua à disposição do PSDB.


Schettini: Doria presidente levanta?

Salvaro: Isso vai depender de como ele vai se apresentar na campanha e, acima de tudo, do eleitor.


Schettini: O que o senhor quer dentro da política para o futuro?

Salvaro: Eu quero que a minha cidade continue contribuindo para termos um Estado e um Brasil cada vez melhor.


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